segunda-feira, 8 de julho de 2013

ACORDA, DESPERTA BRASIL

O despertar do Brasil para o hoje...
Henrique Noronha.

No atual contexto político brasileiro somos vítimas do sistema. Tanto há partidos, quanto há políticos que compõem esse sistema político envolvido em escândalos e mais escândalos principalmente quando se trata da gestão do dinheiro público. Governantes que corrompem e deixam-se corromper. Gestores, gerindo mal, gastando nosso dinheiro em beneficio próprio, nas mais variadas formas e maneiras.
Qual é a verdadeira democracia? Por que pagar impostos tão altos, se não temos transportes, saúde e educação de qualidade? Ou melhor, se esse dinheiro que pagamos não é devolvido em benefícios para população. Por exemplo, em projetos eficazes, eficientes e efetivos? Isso é algumas de tantas outras necessidades, reivindicações. Se não temos governos que façam valer apena nosso voto, ou seja, incapazes de nos representar, para que mantê-los no poder? Sejam eles participantes do legislativo, executivo, senado, qualquer um deles que façam parte da gestão do Brasil.
O nosso voto não passa de um Passaporte para aqueles que nos dizem "representar". Quando na verdade defendem seus próprios interesses políticos visando sua reeleição, fazendo "acordos" político partidário (verdadeira batalhas, brigas entre partidos) para ocupar um espaço no topo da pirâmide dos importantes cargos comissionados. Não isso que queremos.
Desejamos uma reforma política, queremos um país transparente com o fim da corrupção. Mais investimento na saúde, qualidade de vida, dignidade. Transportes efetivos, educação de qualidade, revitalização com muitos mais investimentos. O que dizer daqueles que governam?

quarta-feira, 27 de abril de 2011

FILOSOFIA: PENSAMENTO CRÍTICO

          A filosofia sempre esteve ligada ao momento em que os que homens e mulheres começaram a fazer perguntas sobre a sua existência. Ela nasceu como uma atividade de esclarecimento e de autonomia de pensamento, pensar por si, conhecer a verdade do mundo, exercitar a linguagem autêntica para afirmar aliança de tolerâncias e proposições de reconhecimento de igualdades.
          Temos também a filosofia que se aprende nas escolas, que faz parte do currículo escolar. Aí já traz consigo um pressuposto de se reconhecer como um conhecimento que envolve a história da cultura, o que pensaram os filósofos em determinados contextos e em que sentido tais ensinamentos podem nos auxiliar a pensar a vida de hoje, através do debate sobre a ética, a moral os valores.
          Pensar filosoficamente é a grande intenção desse jeito de conhecer e saber, fazer com que a busca das verdades de cada situação nos auxilie a melhor entender o mundo, as pessoas, a realidade. A filosofia então tem sentido de nos fazer pensar com nossas próprias ideias, buscando a autonomia sem os deixar conduzir por outras pessoas, outros saberes, poderes; e nos dias de hoje, pelas agencias de avaliação e engodo coletivo, como a identidade dominante na mídia ou qualquer coisa que conduza o nosso pensamento.
          É por isso que a filosofia nem sempre teve uma boa aceitação no país e entre algumas pessoas mais conservadoras. Seu compromisso em estimular o pensamento crítico e dar a oportunidade de que cada um tire suas próprias conclusões sobre as situações de sua vida, da política, da sociedade, sobre as outras pessoas, pode incomodar àqueles que não têm interesse em deixar o pensamento livre e crítico ganhar espaços em nossa sociedade.
César Nunes,
mestre, doutor e Livre-Docente em Filosofia e Educação,
Professor na UNICAMP, Campinas SP.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

EXCLUIR A EXCLUSÃO

          A crise econômica mundial ocorrida na idade contemporânea evidencia a pobreza. E com transparência é perceptível a divisão entre pobre e rico, em que o pobre é miserável e ousado enquanto o outro se caracteriza como rico, minoritário e temeroso. Neste contexto, é possível não haver exclusão de pessoas que vivem à margem de uma sociedade capitalista, sendo que a constituição garante direitos iguais para todos? Onde estão esses direitos?
          Se somos iguais perante a lei e a constituição do nosso país, por que, então, poucos vivem com excelentes condições de vida, além de privilégios e regalias, enquanto outros estão mendigando, buscando sobreviver de maneira indigna, humilhante? O que fazer com essa realidade? Simplesmente fechar os olhos e caminhar adiante, e ignorar o que se passa ao nosso redor? Ou dizer que está tudo bem, por que isso é culpa da sociedade, resultado da atual globalização?
          O marco inicial da exclusão social não se deu neste século. Vale ressaltar, que perdura desde antiguidade grega, quando escravos, mulheres e estrangeiros eram excluídos, sendo que para os gregos isso era natural. Já na nossa realidade é a causa de um sistema que oprime e reprime sufocando uma grande maioria, que vive de maneira desumana, em aglomerados e cortiços de grandes e pequenas cidades. Deste modo, a pobreza gera fome e miséria, fruto da desigualdade social.
          Na verdade, o que falta devolver a essa gente excluída, é a dignidade de viver como pessoas dignas, oferecer oportunidades, empregos, melhores condições de vida, distribuição de renda igualitária. Pois, deste modo, torna-se possível a inclusão de pessoas em uma sociedade mais justa e fraterna, onde todos são capazes de partilhar e comer do mesmo pão. Pão que dignifica, confraterniza e, o mais importante, nos torna menos diferentes e injustiçados.

Prof. Henrique

quarta-feira, 13 de abril de 2011

ADOLESCENTES: UM DESAFIO PARA EDUCAÇÃO

Por que é tão difícil o conceito Educação na adolescência?

Este com certeza é mais um desafio da vida, tanto de um pai, como de um professor, mas um importante desafio que acaba por resultar em crescimento moral para os jovens.
Os conflitos e discussões, ainda que sejam freqüentes, não têm a ver com a personalidade dos pais nem com a deles.
Quando jovens, há sem dúvida uma necessidade deles se tornarem independentes e construírem seu próprio projeto de vida.
O grande problema, é que em grande parte não se educa na adolescência.
A criança pode e deve ser educada nos primeiros anos de vida, que é a fase em que devem ser impostos os limites, porém se a criança cresce sem nenhum senso de limite, com certeza não os acatará na adolescência.
Outro fator que provém a ausência educacional são as mudanças do mundo. Atualmente, tudo está liberado demais e realmente não saberemos onde vamos parar, qual será o futuro do Brasil.
Temos que ter consciência, tanto pais como educadores que educar adolescentes implica um amor redobrado, tanto pelo ser humano como pela profissão, e essa consciência de dar a importância dos limites e do direcionamento de suas conquistas para a vida, projeta ao adolescente o principal fator aqui discutido, uma boa educação.
A importância de poder contribuir para uma educação consistente na adolescência nos faz capaz de formular questões relevantes e no campo social.
Sabemos que as dificuldades vivenciadas na atualidade por inúmeros professores e educadores, em especial àqueles que se dedicam ao ensino de adolescentes, nos faz repensar que e até nos perguntar: " Será que a tarefa de educar adolescentes tem sido considerada uma "missão impossível?"
Não é fácil responder a esta pergunta, principalmente nos dias atuais, mas o consentimento de ducação e prioridade de ensino deve estar em cada professor e educador, afinal, sem eles, do que vie uma sociedade? 
ALEXANDRE VIEIRA,
Graduado pela USP em Licenciatura em Educação Física (Aluno-especial - 1996) Graduado pela UNISA em Licenciatura e bacharelado em Educação Física (1998).

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"EU" AO EXISTIR, QUEM SOU?

O existencialismo está cada vez mais presente de maneira bem visível, expressa na angustia humana, o homem enquanto um modo de ser no mundo, na constante busca de um sentido, significado para a vida, mediante a insegurança, o desabrigo, a fome, miséria, medo, desespero, entre outros questionamentos tais como: O que é viver? Será simplesmente existir? Por que existo? Para que existo?
Na cidade, há o contraste do progresso, tecnologia, versos ser humano, dignidade quanto à existência e relação; viadutos e pontes de concretos são construídos, diversas obras são realizadas em nome de um progresso, mas muito nos falta, à construção de pontes, elos, a cerca do relacionamento humano, “eu” sou, “eu” existo enquanto massa, multidão. O sistema do individualismo é perverso, com a correria e cada um por si em busca de seus interesses, o outro é indiferente, não importa em que situação esteja; segunda o filósofo alemão Kierkegaard, é dominante a angustia na relação do homem com o mundo.
A metrópole não é outra coisa senão o lugar de contraste. Nela, prédios altos e de cima dos viadutos, símbolos do progresso, ‘outdoors’ apresentam em destaque, o avanço tecnológico, o modelo de vida a ser copiado. E logo embaixo dos viadutos, a realidade dura e crua, alguns seres humanos quanto existência, ali está a mendigar, enquanto outros passam em silêncio, de cabeça baixa e passos ligeiros caminham de lá para cá e vice-versa e lhe são indiferente. Essa situação, já não incomoda, parece não dizer nada.
A vida dos seres; plantas, árvores ser humano adormecido pelo esquecimento, ignorado pelos olhares perdido dos que trafegam. Seres humanos sem “identidade”, deitado sobre a grama, igualado as flores; vidas que não discrimina, nem ignora sua existência? A dignidade humana se esvaindo, dentro de carrinhos de carregar papelão, no chão, na via, entre às pessoas.
Se existir é relacionar-se com o mundo, com as coisas, com os outros homens, o que dizer no que diz respeito aos que são anônimos nas ruas, nas praças, em baixo dos viadutos e nas calçadas, não possuindo esses; casa, trabalho, nem mesmo alimentação nas horas que lhes são necessárias, qual a relação destes com as demais camadas sociais? Existir é encontrarem-se lançados no mundo sem relação com os demais seres humanos de uma mesma sociedade?


Prof. Henrique.

quarta-feira, 30 de março de 2011

LIBERDADE

 
O que é então a liberdade?
Sartre filósofo francês (1905–1980) questiona. Será a liberdade uma condenação inerente à vida – nascemos livres e até escolher não escolher é uma escolha -
Ou
Será que a liberdade é apenas o desconhecimento das causas que nos levaram a agir determinada maneira, como diz Spinoza filósofo alemão (1632-1677)?

...Estes e entre outros questionamentos requer uma reflexão.
O que você amigo internalta, pensa e pode contribuir com este assunto.
Sua reflexão a qui é muito bem-vinda e é de fundamental importância sua participação.

Prof. Henrique

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A COMUNICAÇÃO HOJE

Compreender é o eixo fundamental...
A comunicação diferente do que se pensava não muito distante, não é algo simplesmente externo às pessoas, mas primeiramente interno. E, no entanto, é sabido por todos que há necessidade do ser humano se comunicar uns com os outros, facilitando a convivência e as relações entre as diversas culturas e povos.
A identidade das pessoas cada vez mais se encontra confusa, muitas são as janelas digitais que lhes são abertas. Porém, só lhe fala se você for capaz de manipulá-la, cultura digital que já é parte do cotidiano de muita gente, forjando um "novo sujeito" novas relações num complexo modo de viver. O que há dentro das casas além das pessoas?
Emersos nesta realidade, o eixo fundamental reside no fato de compreender o que significa encontrar-se diante de uma "revolução tecnológica". Mudam-se as formas de se pensar o mundo, mais as necessidades humanas de nos relacionar, permanecem.
Nessa cultura digital é grande a interatividade, como já citei acima, nasce um "novo sujeito" e a sociedade atual deixa transparecer que esse sujeito é movidos, fascinados pela máquina e contra pondo isso há um vazio do ser.
Se faz necessário educar para relacionalidade para o modo de construir significado, novo sentido para o que se estar vivendo. Pois, há novos princípios numa cultura imediática e assim cairão no vazio, no esquecimento, nas massas.
Essa é a nova cultura.